Resumo
Apesar de ser um livro de grande importância para a poesia brasileira e portuguesa desde o século XIX, Les fleurs du mal só recebem sua primeira tradução (praticamente) integral em língua portuguesa em 1958, no Brasil, por Jamil Almansour Haddad, à qual se seguem as traduções de Ignacio de Souza Moitta (1971) e de Ivan Junqueira (1985). A primeira edição integral portuguesa é de 1992, feita por Fernando Pinto do Amaral, à qual se segue a tradução de Maria Gabriela Llansol (2003). O Brasil, no século XXI, acolhe novamente Les fleurs du mal com o lançamento, em 2011, de mais duas traduções integrais, por Mário Laranjeira (2011) e Helena Amaral (2011, 2013). Apesar de já terem sido estudas no Brasil e em Portugal, são poucas as reflexões que comparam essas traduções brasileiras com as portuguesas; comparação que nos permite interessantes indagações sobre as práticas tradutórias dos dois lados do continente.
Palavras-chave
Retradução; Baudelaire; Flores do Mal; Relações França-Brasil-Portugal