Representações de processos de subjetivações e de espaços transversais são observadas e analisadas na narrativa Um copo de cólera, de Raduan Nassar. Entre vestígios da loucura, obtidos por uma atualização da imagem da Nau dos Loucos, nos enfrentamentos entre o bucolismo pastoral e a emergência da produtividade urbana, vai-se para a produção territorializada e desterritorializada de rostidades que demonstram aberturas para possibilidades de novos acordos afetivos, culturais e políticos, nos quais os sentidos da loucura se deslocam para realidades menos essencialistas e mais históricas
Um copo de cólera; bodies; Nau dos loucos; processos de subjetivações