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Linguagem e memória como forma de poder e resistência

São examinadas diferentes situações de discurso onde se identificam marcas de transformações históricas da nossa sociedade: na incongruência entre entonação e sentido, na ausência de elo e de sequência na interlocução e na indiferenciação entre posições enunciativas. Tais transformações apontam para uma nova forma de poder designada como totalitária não-autoritária que opera através do apagamento da singularidade do sujeito e da promoção de uma memória indiferente. A abordagem construída para o exame e a interpretação das referidas situações baseia-se na análise dialógica do discurso e na teoria enunciativa, completadas por conceitos da filosofia contemporânea.

Entonação; Sentido; Enunciado; Memória; Resposta


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