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Laboratório, espetáculo, desmontagem: experimentos teatro[dia]lógicos do Carmen Group em A serpente, de Nelson Rodrigues

RESUMO

Nas fronteiras entre teatrologia e dialogismo, o presente artigo propõe reflexões sobre o processo de encenação do texto A serpente, de Nelson Rodrigues, nos anos de 2017 e 2018 pelo Carmen Group - Centro de Treinamento em Corpo, Arte, Movimento e Encenação. A partir de uma perspectiva que relata e, ao mesmo tempo, analisa etapas de criação cênica, o texto dialoga com a teoria bakhtiniana, buscando compreender aspectos constitutivos de três experimentos teatro[dia]lógicos: a mostra do trabalho laboratorial do grupo, denominada Serpentes de laboratório, a montagem de A Serpente em seu formato de Espetáculo e a sessão de Desmontagem Cênica. Os resultados sinalizam, para além das especificidades teóricas, técnicas e metodológicas características de cada um dos experimentos, aspectos relacionados à autoria, recepção e significação nas diferentes situações de comunicação teatral vivenciadas.

PALAVRAS-CHAVE:
Encenação; A serpente; Teatrologia; Dialogismo

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