Resumo:
Este ensaio especulativo analisa o papel que sistemas de pensamento não ocidentais podem ocupar nas pesquisas filosófico-educacionais. A intenção é interrogar a maneira como o campo da Filosofia da Educação, no Brasil, tem reconhecido a pluralidade dos modos de pensar. O argumento ancora-se em alguns aspectos da chamada filosofia ameríndia, tematizando uma possível e desejável interlocução com outras vozes e sistemas de pensamento. Nesse percurso, aposta-se na possibilidade de pensar a formação humana sob os traços ainda tênues de uma abertura ao outro enquanto esforço sistemático para promover o diálogo efetivo com diferentes matrizes culturais e epistêmicas.
Palavras chaves:
Filosofia da Educação; pesquisa; perspectivismo ameríndio