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Comparação de diferentes protocolos de reabilitação vestibular em pacientes com disfunções vestibulares periféricas

OBJETIVO: Comparar a eficácia terapêutica de dois protocolos de reabilitação vestibular em diferentes disfunções vestibulares. MÉTODOS: Participaram 20 pacientes com disfunções periféricas crônicas, de ambos os gêneros (prevalência do gênero feminino, com 60% da amostra), com média de idade de 55 anos e 9 meses. O Grupo 1 realizou exercícios baseados na estimulação do reflexo vestíbulocular vertical e horizontal, e o Grupo 2 realizou exercícios baseados em um protocolo de reabilitação vestibular personalizado. A análise de dados levou em consideração a queixa durante a anamnese e a evolução clínica do paciente a partir da execução dos exercícios. Além disso, foram obtidos os resultados do questionário Dizziness Handicap Inventory (DHI) e da escala analógica e visual de tontura (EVA), pré e pós reabilitação vestibular. RESULTADOS: Houve diferença nos valores da EVA e do DHI (escala física, funcional e no valor total), pré e pós-reabilitação vestibular, em ambos os grupos. Porém, na comparação dos dois grupos no momento pós-reabilitação, o Grupo 2 obteve melhores resultados que o Grupo 1, tanto na EVA quanto no DHI (escala funcional e no valor total). CONCLUSÃO: A reabilitação vestibular possibilitou melhora significativa do quadro otoneurológico clínico e na auto-percepção da tontura independentemente da terapêutica empregada. A reabilitação vestibular personalizada mostrou-se mais eficaz do que o protocolo de estimulação do reflexo vestibulocular na melhora da qualidade de vida de indivíduos com disfunções periféricas crônicas

Tontura; Doenças vestibulares; Qualidade de vida; Reabilitação; Resultado de tratamento


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