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Posturografia com estímulos de realidade virtual em adultos jovens sem alterações do equilíbrio corporal

OBJETIVO: Analisar os achados à posturografia com estímulos de realidade virtual realizada em adultos jovens, hígidos e sem queixas otoneurológicas, de acordo com parâmetros de centro de pressão, limite de estabilidade e velocidade da oscilação para diferentes estímulos visuais e em relação aos gêneros masculino e feminino. MÉTODOS: Participaram 50 indivíduos hígidos de ambos os gêneros (50% gênero feminino e 50% masculino), com idades entre 18 e 25 anos (média de idade 21,30 anos), sem queixas relacionadas ao equilíbrio corporal e avaliação vestibular com vectonistagmografia digital dentro dos padrões de normalidade. A posturografia foi composta por 11 estímulos visuais e determinou a área do limite de estabilidade (LOS), área de elipse, e velocidade de oscilação em dez condições sensoriais. Os resultados foram calculados para a faixa etária estudada e analisados quanto aos valores para cada estímulo, visando à obtenção de limites de normalidade dos parâmetros. RESULTADOS: Os valores médios obtidos na posturografia, quanto ao limite de estabilidade, à área da elipse e à velocidade de oscilação para os estímulos com interação visuo-vestibular apresentaram diferenças entre os gêneros, sendo que em todos os casos as mulheres obtiveram valores inferiores aos dos homens. CONCLUSÃO: Os achados à posturografia com estímulos de realidade virtual em adultos jovens hígidos evidenciam que os parâmetros centro de pressão, limite de estabilidade e velocidade da oscilação apresentam diferenças entre os gêneros, e portanto, devem ser considerados separadamente.

Doenças vestibulares; Postura; Tontura; Equilíbrio postural; Avaliação


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