A incidência de diabetes mellitus tem aumentado continuamente nos últimos anos. Os pacientes acometidos por esta enfermidade crônica têm maior risco de desenvolver doença aterosclerótica coronária. Infelizmente, devido ao freqüente envolvimento difuso de múltiplos vasos, a intervenção percutânea, quer seja com cateter-balão ou com stent não farmacológico, tem sido associada a pior prognóstico quando comparada à cirurgia de revascularização miocárdica neste grupo de pacientes. Recentemente, a introdução dos stents farmacológicos renovou o entusiasmo para o tratamento percutâneo de pacientes com lesões mais complexas. Neste artigo, reportamos um caso de uma paciente de 63 anos, portadora de diabetes em uso de insulina, tratada percutaneamente com nove stents farmacológicos (TaxusTM, Boston Scientific).
Coronariopatia; Diabetes mellitus; Contenedores