A intervenção coronariana percutânea com balão farmacológico surgiu como estratégia adjunta no cenário da Cardiologia Intervencionista. Em comparação com o stent farmacológico, o balão farmacológico oferece vantagens, como a liberação imediata e homogênea do fármaco na parede arterial, a ausência de polímeros que podem induzir a reações inflamatórias crônicas e o potencial de utilizar a dupla antiagregação plaquetária por menor tempo. Além disso, em algumas situações, não são desejáveis implantes adicionais de stents, o que torna essa modalidade uma opção interessante. Relatamos aqui o caso de uma paciente em síndrome coronariana aguda, em que foi feita a opção por esse tipo de intervenção em uma reestenose de stent não farmacológico em óstio de artéria descendente anterior.
Restenose coronária; Intervenção coronária percutânea; Angioplastia com balão; Paclitaxel