Ao reconhecer que a produção da forma escolar moderna se efetivou por intermediações de forças distintas, investigamos iniciativas particulares de educação promovidas pela Igreja Católica. A partir das propagandas do Almanak Laemmert e de diversas informações do jornal O Apóstolo, foi possível localizar vestígios acerca da estrutura física, planos de estudos e valores propostos por alguns colégios particulares na Corte Imperial. O recorte cronológico abrange as décadas de 1870 e 1880, que compreendem a época da reforma Leôncio de Carvalho (1879). Também procuramos refletir acerca das relações estabelecidas entre o Estado Imperial e a Igreja Católica, e observar imbricações entre poderes públicos e privados, fenômeno que ultrapassa a sociedade oitocentista.
ensino primário; colégios religiosos; corte imperial