Dentre as mudanças que marcaram a modernização do Brasil, a educação ocupou lugar central na dimensão intelectual e política do processo modernizante. Nesse sentido, este texto busca problematizar as relações entre educação e modernidade, sobretudo sua condição de índice de modernização em Minas Gerais na primeira metade do século 20. Para tanto, especulamos o discurso dos idealizadores da Reforma Educacional Francisco Campos a fim de reconhecer traços do ideário modernizante e progressista e vínculos com os interesses da elite oligárquica então predominante na política mineira. Os procedimentos metodológicos incluíram pesquisa bibliográfica, para a contextualização conceitual e histórica, bem como leitura dos discursos de Antônio Carlos e Francisco Campos.
Reforma Francisco Campos; progresso; oligarquia; moderno