Neste artigo investigamos a construção do corpo pelos manuais de civilidade publicados em Portugal e em Espanha no século 19. Os manuais de civilidade constituíram um mecanismo de poder-saber disciplinador da burguesia em ascensão eque marcaram certo processo de subjectivação. A partir do corpo estabeleceu-se uma nova ordem, que elevou o orgânico ao funcional e simbólico, em sintonia com a classe burguesa em ascensão, e que buscou orientar cada indivíduo a constituir-se como um sujeito moral, dando-lhe distinção e prestígio.
corpo; história; manuais; civilidade