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RITUAL CÍVICO E POLÍTICA NA REAÇÃO MONÁRQUICA: RIO DE JANEIRO E SALVADOR, 1837-411 1 Apresentei parcialmente o argumento deste artigo em KRAAY, Hendrik. Days of national festivity in Rio de Janeiro, Brazil, 1823-1889. Stanford: Stanford University Press, 2013. cap. 3. Revisão do português de Isabel Fandino e de Pedro Falk. A pesquisa contou com financiamento do Social Sciences and Humanities Research Council (Canadá) e da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal Superior (Brasil). As seguintes abreviaturas são usadas nas notas: AGCRJ (Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro), AIHGB (Arquivo do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro), AN/SPE (Arquivo Nacional, Seção do Poder Executivo), APEBa/SACP (Arquivo Público do Estado da Bahia, Seção de Arquivo Colonial e Provincial), BN/SI (Biblioteca Nacional, Seção de Iconografia), CM (Correio Mercantil, Salvador), JC (Jornal do Commercio), NARS (National Archives and Records Service), PRO/FO (Public Record Office, Foreign Office), Rio (Cidade do Rio de Janeiro). A não ser que seja indicado, os periódicos citados foram publicados no Rio.

CIVIC AND POLITICAL RITUAL IN THE MONARCHIC REACTION: RIO DE JANEIRO AND SALVADOR, 1837-41

Resumo

Este artigo analisa as dimensões políticas dos esforços para promover o ritual cívico monárquico da parte dos governos da época do Regresso de 1837 até a coroação do imperador d. Pedro II em julho de 1841. Tendo em foco as cidades do Rio de Janeiro e Salvador, argumenta que essas comemorações devem ser compreendidas como uma continuação da política partidária que profundamente moldou os festejos e a cobertura jornalística dos mesmos.

Palavras-chave:
Coroação; Regresso; festas cívicas; d. Pedro II; política partidária

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