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HISTÓRIA DA HISTORIOGRAFIA ANALÍTICA E SENTIMENTAL: PROPOSIÇÕES SOBRE DISTÂNCIA HISTÓRICA, NOSTALGIA E VISÕES DA MODERNIDADE BRASILEIRA NOS OITOCENTOS1 1 Este artigo foi financiado com recursos da Capes e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto, sob a orientação do prof. dr. Marcelo Santos de Abreu. Agradeço as leituras de João Paulo Martins e Augusto Ramires, que contribuíram para a composição final do texto.

Resumo

Este artigo tem como proposta central discutir, a partir de problemas da história da historiografia, a emergência da categoria analítica distância histórica e as possibilidades de modular o tempo a partir de diferentes possibilidades de representação do tempo. Lançamos nossos olhares para o final do século XIX brasileiro, destacando literatura e historiografia como dois gêneros fundamentais para criar identidades. Procuramos compreender a pluralidade de projetos temporais para a modernidade brasileira e questionamos a racionalidade pura na escrita da história. Identificamos a forte marca das sensibilidades como motivações estética, ideológica, formal e política para representar o tempo nacional. Destacamos a nostalgia como significativo elemento que evidencia uma tensão temporal que separa duas visões sobre o tempo nacional: o passado monárquico e o passado republicano.

Palavras-chave:
História da historiografia; distância histórica; nostalgia

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