Este trabalho teve por objetivo avaliar os vários critérios de subamostragens empregados na análise melissopalinológica de cargas de pólen coletadas por abelhas Apis mellifera (L.) africanizadas. O experimento considerou quatro diferentes pesos de subamostras (0,5; 1,0; 2,0 e 5,0 g) retiradas de lotes de cargas de pólen heteroflorais de 60 g, 100 g e 200 g. A riqueza de tipos polínicos foi maior em subamostras de maior peso (p = 0,006), no entanto, tipos polínicos adicionais ocorreram com baixa representatividade. O peso da subamostra não influenciou na mudança da classe de frequência dos principais tipos polínicos (p = 0,263). Houve um maior número de trocas de posições na classificação dos principais tipos polínicos com a redução do tamanho do grão de pólen (p = 0,001). Os resultados indicaram o uso de subamostragens de 5 g para estudos de avaliação da riqueza de tipos polínicos em amostras heteroflorais, entretanto, subamostragem de 0,5 g não limitou a avaliação dos principais tipos polínicos.
Apis mellifera; cargas de pólen; critérios de subamostragem; origem botânica