Em geral os historiadores concordam que, sob a escravidão, a designação da cor das pessoas no Brasil tinha mais relação com a sua inserção social do que propriamente com a ascendência étnica. Nesse sentido, nesse artigo exponho alguns aspectos acerca do processo de diferenciação social, por meio da designação da cor, no interior do grupo de escravos e pobres livres que viviam no Paraná na passagem do XVIII para o XIX, uma região com poucos escravos e com predomínio de pequenas escravarias e de domicílios não escravistas de brancos e pardos pobres.
escravidão; hierarquia social; cor.