Resumo:
Este artigo analisa o espetáculo TRANS (Més enllà) de Didier Ruiz, que toma como objeto depoimentos de pessoas trans. Qual é o papel da presença do corpo no testemunho? O teatro pode produzir um arquivo no presente? Com base no trabalho de Jacques Derrida e de Sam Bourcier, autor trans, o artigo propõe a expressão corpo-arquivo, ou seja, o corpo cuja presença cênica permite estabelecer um arquivo, questionar as relações de poder com a instituição teatral e interrogar a estrutura palco-plateia na constituição de uma memória coletiva.
Palavras-chave:
Arquivo; Corpo; Transidentidade; Performance; Testemunho