Resumo:
O artigo caracteriza a autoridade docente como fruto da tradição patriarcal e cristã, na qual a performance do professor instaurava a disciplina e o silêncio. Mas, tal como a Aura da obra de arte entra em decadência pelo avanço técnico, o mesmo ocorreria com a aura do professor: a democratização/laicização da educação, ao desvincular o saber do divino, gera desterritorialização da autoridade docente. Em resposta, busca-se em obras de arte e na filosofia formas de reverter dialeticamente a Aura e o Sagrado no ensino, apontando para a construção de communitas de aprendizado, cujo professar seja experiência estética e coletiva, marcada pela presença de entusiasmo nos corpos.
Palavras-chave:
Aura; Autoridade Docente; Communitas; Entusiasmo; Pedagogia Crítica