OBJETIVO:
descrever os procedimentos de criação da base de dados nacional dos pacientes em tratamento dialítico pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
MÉTODOS:
efetuou-se relacionamento determinístico e probabilístico dos registros de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade (APAC) entre 2000 e 2012, utilizando-se o Statistical Analysis System (SAS) e o Fine-Grained Records Integration and Linkage Tool (FRIL).
RESULTADOS:
concatenou-se 14.200 arquivos e identificou-se 38.038.040 registros; destes, 17.534 (0,046%) foram excluídos por não preenchimento das variáveis 'Cadastro de Pessoa Física' (CPF) e 'Cartão Nacional de Saúde' (CNS) e 100.432 (0,264%) por referirem a campanha de cirurgia de catarata; no período, 351.076 indivíduos iniciaram tratamento dialítico e 280.667 (79,9%) permaneceram no SUS por três meses ou mais de tratamento.
CONCLUSÕES:
a metodologia utilizada permitiu a construção de uma base de dados para monitoramento dos indivíduos em tratamento dialítico no SUS, podendo ser útil para outras enfermidades cujos tratamentos são registrados na APAC.
Insuficiência Renal Crônica; Sistema de Informação em Saúde; Análise de Dados; Vigilância Epidemiológica