Em 2009, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose recomendou a mudança do regime para o tratamento da tuberculose sensível. As mudanças consistiram na inclusão do etambutol, a redução das dosagens de isoniazida e pirazinamida e a modificação da formulação de cápsula para comprimido em dose fixa combinada. O processo de mudança foi viabilizado por apoio técnico, político e financeiro, que garantiu o abastecimento interno e o treinamento dos profissionais de saúde. A presente análise do caso brasileiro permitiu elencar lições aprendidas com o processo e formular recomendações para a sustentabilidade desta e de futuras inovações tecnológicas no diagnóstico, prevenção e tratamento da tuberculose.
Dose Fixa Combinada; Saúde Pública; Tuberculose