OBJETIVO:
discutir os aspectos do acesso à saúde decorrentes dos estereótipos de gênero e de estigmas específicos, entre prostitutas, mulheres que abortam e mulheres vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no contexto brasileiro.
MÉTODOS:
trata-se de revisão narrativa da literatura, referente a pesquisas recentes realizadas no Brasil.
RESULTADOS:
as barreiras no acesso à saúde de mulheres que se prostituem, abortam ou estão infectadas pelo HIV decorrem das conexões entre agravos à saúde, estereótipos de gênero, estigma da aids e desigualdades sociais, e aumentam a vulnerabilidade social dessas mulheres.
CONCLUSÃO:
ações no âmbito da gestão, na esfera legislativa e em outros setores que interferem na saúde, ao lado de práticas cotidianas dos serviços de saúde, podem contribuir para ampliar esse acesso mediante intervenções centradas no reconhecimento da autonomia das mulheres e na garantia de seus direitos sexuais e reprodutivos.
Estigma Social; Prostituição; Aborto; Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; Literatura de Revisão como Assunto