Resumo
OBJETIVO:
identificar áreas com maior risco de transmissão de aids no Brasil.
MÉTODOS:
estudo ecológico, com georreferenciamento das taxas de incidência e coeficientes de prevalência e da densidade de casos nos municípios pelo método Kernel, nos períodos de 1996-1999, 2000-2003, 2004-2007 e 2008-2011.
RESULTADOS:
no período de 1996-2011, foram registrados 633.512 casos de aids; no período de 2008-2011, observou-se aumento do risco de transmissão de aids no eixo Recife-João Pessoa, surgimento de áreas com densidade média nas regiões de Belém, São Luís, Maceió, Aracaju e Salvador, e um declínio da intensidade desse risco em São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto; o coeficiente de prevalência apresentou maior concentração nas macrorregiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
CONCLUSÃO:
em geral, a incidência de aids no Brasil apresentou sucessivos aumentos nos períodos analisados; a prevalência de casos aponta conglomerados no espaço, com altas concentrações nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Palavras-chave:
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Risco; Indicadores; Análise Espacial; Estudos Ecológicos