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Dificuldades operacionais no uso de coleiras caninas impregnadas com inseticida para o controle da leishmaniose visceral, Montes Claros, MG, 2012* * Artigo derivado de tese de Doutorado intitulada ‘Avaliação da efetividade do uso das coleiras impregnadas com inseticida para o controle da leishmaniose visceral no município de Montes Claros, MG’, defendida por Erika Barretto Alves junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2016. O projeto de pesquisa foi financiado pelo Ministério da Saúde (Convênio no 01234/2010) e pela Organização Pan-Americana da Saúde (Carta Acordo BR/LOA/1300025.001). Para sua realização, o autor Guilherme Loureiro Werneck recebeu bolsa de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq: Processo no 311507/2014-0).

Dificultades operativas en el uso de collares impregnados con insecticida para el control de la leishmaniasis visceral, municipio de Montes Claros, MG, Brasil, 2012

Resumo

Objetivo:

descrever dificuldades operacionais na implementação de coleiras caninas impregnadas com deltametrina para o controle da leishmaniose visceral.

Métodos:

estudo de intervenção comunitária no município de Montes Claros, MG, Brasil, comparando (i) área-controle - sem encoleiramento canino - e (ii) área de intervenção - uso de coleiras caninas impregnadas com deltametrina 4%; foi realizado inquérito sorológico inicial, seguido de três outros ciclos (aos 12, 18 e 24 meses).

Resultados:

de 4.388 cães inicialmente soronegativos encoleirados, 36,9% não foram encontrados no segundo ciclo, 27,0% foram perdidos por sumiço/doação/venda e 22,6% porque a casa estava fechada; a perda de coleiras foi de 56,1% em um ano; entre os cães que permaneceram mais tempo no estudo, a perda foi menor.

Conclusão:

as altas frequências de perda de coleiras e de domicílios fechados são dificuldades operacionais para a implementação de um programa de controle baseado na estratégia avaliada.

Palavras-chave:
Leishmaniose Visceral; Leishmania infantum; Cães; Prevenção de Doenças; Seguimentos

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