Resumo
Objetivo:
investigar a frequência de aleitamento materno exclusivo, a introdução precoce de outros alimentos e a associação com o baixo peso em crianças brasileiras.
Métodos:
analisaram-se registros de menores de 6 meses com dados inseridos no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional em 2015; investigaram-se associações, por regressão de Poisson.
Resultados:
encontraram-se prevalências de aleitamento exclusivo, 56,1% (IC95% 55,3;56,8), baixo peso para idade, 8,1% (IC95% 7,7;8,5), e baixo índice de massa corporal (IMC) para idade, 5,7% (IC95% 5,3;6,7); agua ou chás e fórmulas infantis foram os alimentos introduzidos mais precocemente; crianças em aleitamento materno exclusivo apresentaram menor prevalência de baixo peso (RP=0,73 - IC95% 0,61;0,87) e de baixo IMC (RP=0,69 - IC95% 0,56;0,85); o consumo de fórmulas infantis se associou ao deficit de peso (RP=1,35 - IC95% 1,15;1,58).
Conclusão:
reforçou-se a importância do aleitamento materno exclusivo para o adequado crescimento até os 6 meses.
Palavras-chave:
Aleitamento Materno; Alimentação Artificial; Estado Nutricional; Vigilância Nutricional