Resumo
Objetivo:
analisar a validade da hipertensão arterial sistêmica (HAS) autorreferida na população adulta de Rio Branco, Acre, Brasil.
Métodos:
estudo de acurácia diagnóstica com 576 adultos (18-59 anos); foram calculados acurácia, sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo para construção da curva de Receiver Operating Characteristic (ROC).
Resultados:
as prevalências de HAS aferida (padrão ouro) e autorreferida foram de 19,6% e 16,6%, respectivamente; a HAS autorreferida apresentou 53,7% de sensibilidade e 92,4% de especificidade; a sensibilidade variou de 29,9%, nos indivíduos abaixo de 40 anos, a valores superiores a 70,0% entre os obesos e os que autorrelataram dislipidemia; a especificidade apresentou uma variação de 70,0%, nos que referiram diabetes mellitus, a 95,3% nos eutróficos; a curva ROC para análise da hipertensão apresentou área sob a curva de 0,77 (IC95% 0,72;0,81).
Conclusão:
o autorrelato de HAS em adultos a partir dos 40 anos apresenta acurácia para utilização em pesquisas no município.
Palavras-chave:
Hipertensão; Acurácia dos Dados; Estudos Transversais; Adulto; Sensibilidade e Especificidade; Diagnóstico