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Análise espacial dos óbitos infantis evitáveis no Espírito Santo, Brasil, 2006-2013* * Artigo derivado de dissertação de mestrado intitulada ‘Classificações de evitabilidade dos óbitos infantis: diferentes métodos, diferentes repercussões?’, apresentada por Barbara Almeida Soares Dias junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Espírito Santo, em 2016.

Análisis espacial de los óbitos infantiles evitables en Espírito Santo, Brasil, 2006-2013

Resumo

Objetivo:

analisar a distribuição espacial dos óbitos infantis evitáveis, de 2006 a 2013, no Espírito Santo, Brasil.

Métodos:

estudo ecológico dos óbitos infantis registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e classificados segundo o método International Colaborative Effort (ICE) on Infant Mortality. As taxas de óbitos evitáveis foram calculadas e suavizadas pelos estimadores bayesianos globais e locais. Para verificar a correlação espacial local, aplicou-se o Índice de Moran Local.

Resultados:

dos 5.089 óbitos, foram classificados 4.805 segundo o ICE, sendo 77,2% destes evitáveis. A média bruta das taxas foi de 9,68/mil nascidos vivos, reduzindo para 8,96/mil nascidos vivos após o estimador bayesiano global. O município Jerônimo Monteiro apresentou a maior taxa de mortes evitáveis (20,1/mil nascidos vivos). O Índice de Moran Local evidenciou correlação espacial fraca de 0,197 (p=0,02).

Conclusão:

evidenciou-se a existência de agrupamentos de municípios nas regiões Central e Sul, o que sugere a necessidade de um monitoramento adequado nessas áreas com maior risco de mortes evitáveis.

Palavras-chave:
Mortalidade Infantil; Causas de Morte; Epidemiologia Descritiva; Análise Espacial

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