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Utilização e perda de doses de vacinas na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul: um estudo descritivo de 2015-2017* * Artigo derivado da dissertação de mestrado de Scheila Mai, intitulada ‘Desperdício de vacinas na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul’, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 2018.

Uso y pérdida de dosis de vacunas en la Región Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil: un estudio descriptivo de 2015-2017

Resumo

Objetivo:

estimar as taxas de utilização e de perda de doses de vacinas de frascos multidoses e monodose na Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 2015 a 2017.

Métodos:

estudo descritivo, realizado a partir de dados secundários do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e do Sistema de Informações de Insumos Estratégicos de Saúde (SIES).

Resultados:

foram observados 12.342 registros; a taxa média de perdas foi de 45,8% (IC95% 39,5;51,7), e a de utilização, de 54,2% (IC95% 48,3;60,5); as vacinas com maior taxa média anual de perdas foram a tríplice viral (68,8% - IC95% 66,5;71,1), BCG (68,1% - IC95% 65,4;70,7), hepatite B (56,4% - IC95% 53,0;59,7) e febre amarela (55,9% - IC95% 51,4;60,4).

Conclusão:

as taxas de maiores perdas de vacinas foram de frascos multidoses, embora as vacinas monodose também houvessem excedido o limite aceitável definido pela Organização Mundial da Saúde.

Palavras-chave:
Vacinas; Gestão em Saúde; Economia da Saúde; Imunização; Avaliação em Saúde

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