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Prática de aconselhamento em infecções sexualmente transmissíveis, HIV e aids, realizada por profissionais da atenção primária à saúde de Montes Claros, Minas Gerais, 2015-2016* * Artigo oriundo de tese de doutorado intitulada ‘Aconselhamento em doenças sexualmente transmissíveis por médicos e enfermeiros da Atenção Primária à Saúde: percepção, prática autorreferida e efeitos de uma intervenção educativa’, de autoria de Thiago Luis de Andrade Barbosa, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros, Minas Gerais, em 2015. A pesquisa contou com recursos de bolsa de estudos de doutorado concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes)/Ministério da Educação.

Practica en aconsejar sobre enfermedades transmisibles sexualmente y VIH/SIDA en la atención primaria de salud en Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, 2015-2016

Resumo

Objetivo:

investigar a prática autorreferida dos profissionais da atenção primária à saúde (APS) sobre aconselhamento em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e HIV/aids em Montes Claros, MG, Brasil, 2015-2016.

Métodos:

estudo transversal, mediante aplicação de questionário a médicos e enfermeiros da APS; a prática desses profissionais foi classificada, segundo manuais do Ministério da Saúde, como adequada/inadequada; foram investigadas quatro unidades temáticas - realização do aconselhamento; medidas de prevenção; avaliação de comportamento de risco e vulnerabilidade; e testagem sorológica.

Resultados:

participaram 146 profissionais (41,1% médicos; 58,9% enfermeiros); apenas 25,7% referiram práticas adequadas; o domínio com maior proporção de prática autorreferida inadequada foi ‘avaliação de comportamento de risco e vulnerabilidade’ (69,9%); médicos referiram prática global com maior chance de ser adequada que enfermeiros (OR=3,48 - IC95% 1,57;7,70), especialmente na unidade temática ‘testagem sorológica’.

Conclusão:

as práticas autorreferidas de aconselhamento em ISTs e HIV/aids na APS mostraram-se inadequadas, indicando a necessidade de intensificar a sensibilização/capacitação dos profissionais.

Palavras-chave:
Aconselhamento; Doenças Sexualmente Transmissíveis; Atenção Primária à Saúde; Estudos Transversais

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