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Escorpionismo no Extremo Sul da Bahia, 2010-2017: perfil dos casos e fatores associados à gravidade* * Artigo derivado de dissertação de mestrado intitulada ‘Fatores epidemiológicos e socioambientais do escorpionismo no Extremo Sul da Bahia’, defendida por Nereide Santos Lisboa junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências e Tecnologias Ambientais do Curso de Mestrado Acadêmico da Universidade Federal do Sul da Bahia e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, em 11 de dezembro de 2019.

Escorpionismo en el extremo sur de Bahia, Brasil, 2010-2017: perfil de los casos y factores asociados a la gravedad

Resumo

Objetivo:

descrever o perfil epidemiológico do escorpionismo e investigar fatores associados à gravidade dos casos no Extremo Sul Baiano, Brasil.

Métodos:

estudo descritivo, com dados dos acidentes escorpiônicos notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) entre 2010 e 2017; calculou-se a razão de chances (odds ratios [OR]) na investigação de fatores associados aos casos graves.

Resultados:

foram notificados 3.055 casos, 411 deles graves (13,5%), com dez óbitos; a maior incidência aconteceu em 2017 (1,3 por 1 mil hab.); predominaram casos na zona rural (62,5%), no sexo masculino (70,1%), na faixa etária de 20-49 anos (51%) e em pessoas negras (84%); receberam soroterapia 22,7% dos acidentados; os quadros graves foram mais frequentes entre menores de 15 anos (OR=3,26; IC95%2,55;4,74) e acidentados na zona rural (OR=1,40; IC95%1,10;1,78).

Conclusão:

houve aumento da incidência do escorpionismo; a gravidade dos casos foi associada à menor idade e ocorrência na zona rural.

Palavras-chave:
Epidemiologia Descritiva; Doenças Negligenciadas; Picadas de Escorpião

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