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Malária entre povos indígenas na fronteira Brasil-Guiana Francesa, entre 2007 e 2016: um estudo descritivo* * O projeto da pesquisa de se originou este artigo contou com o apoio financeiro de bolsa de estudos concedida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, fundação vinculada ao Ministério da Educação do Brasil (Capes/MEC): Capes/PDSE, Edital no 47/2017 - Processo no 88881.190163/2018-01.

Malaria entre pueblos indígenas en la frontera Brasil-Guyana Francesa, entre 2007 y 2016: un estudio descriptivo

Resumo

Objetivo:

descrever o perfil e a incidência dos casos de malária entre indígenas e não indígenas na fronteira franco-brasileira, no período de 2007 a 2016.

Métodos:

estudo descritivo, realizado a partir de casos notificados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária (SIVEP-Malária), organizados pelo software Tableau 10.3.

Resultados:

de um total de 21.729 casos no período, o ano de 2009 apresentou o maior registro, 3.637 (16,7%) notificações, das quais 1.956 (53,8%) entre indígenas com incidência parasitária anual (IPA) de 261 por 1 mil habitantes; os polos-base de Kumenê (IPA entre 13 e 534/1 mil hab.) e Manga (IPA entre 55 e 448/1 mil hab.) apresentaram maior risco de infecção; crianças representaram 20,0 a 40,0% dos casos notificados, e gestantes cerca de 2,0% dos casos entre não indígenas e 1,0% entre indígenas.

Conclusão:

a malária se apresentou de maneira desigual entre indígenas e não indígenas, com maior ocorrência entre povos indígenas.

Palavras-chave:
Malária; Epidemiologia; Vigilância em Saúde Pública; Áreas de Fronteira; Saúde de Populações Indígenas

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