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Insegurança alimentar em um município do extremo sul do Rio Grande do Sul, 2016: um estudo de base populacional* * Artigo derivado da dissertação de mestrado intitulada ‘Insegurança alimentar no extremo sul do Brasil: um estudo de base populacional’, defendida por Mariane da Silva Dias junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, da Universidade Federal do Rio Grande, em 2017. O presente estudo faz parte de um consórcio de pesquisa intitulado ‘Saúde da População Riograndina’, financiado com recursos do Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública (PPGSP) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PPGCS), ambos vinculados à Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande, e recebeu apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS): Programa Primeiros Projetos, ARD/PPP 2014 - Processo nº 16/2551-0000359-9. Samuel de Carvalho Dumith é bolsista de produtividade em pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico/Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (CNPq/MCTIC): Processo no 306964/2016-3. A Mariane da Silva Dias foi concedida bolsa de mestrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior/Ministério da Educação (Capes/MEC): código do financiamento 001.

Inseguridad alimentaria en un municipio del extremo sur de Rio Grande do Sul, Brasil, 2016: un estudio de base poblacional

Resumo

Objetivo:

analisar a ocorrência de insegurança alimentar e fatores associados em Rio Grande, RS, Brasil, em 2016.

Métodos:

estudo transversal de base populacional, cujos dados foram coletados mediante entrevista com os responsáveis pelos domicílios; empregou-se regressão de Poisson, com ajuste robusto da variância.

Resultados:

foram incluídos 675 domicílios; a prevalência de insegurança alimentar foi de 35,2% (IC95%31,6;39,0) e sua ocorrência esteve associada ao responsável pelo domicílio ser do sexo feminino (RP=1,49 - IC95%1,17;1,90), de raça/cor da pele não branca (RP=1,49 - IC95%1,18;1,88), apresentar menor faixa etária, não ser casado (RP=1,39 - IC95%1,07;1,81), pertencer ao grupo de menor escolaridade (RP=1,58 - IC95%1,17;2,12), encontrar-se no primeiro ou segundo tercil de índice de bens, não ter dinheiro suficiente para as despesas (RP=2,22 - IC95%1,76;2,80), ser obeso (RP=1,39 - IC95%1,13;1,71) e ser fumante (RP=1,28 - IC95%1,05;1,56).

Conclusão:

a insegurança alimentar esteve associada a todos os fatores estudados, exceto consumo abusivo de álcool.

Palavras-chaves:
Segurança Alimentar e Nutricional; Fatores Socioeconômicos; Vulnerabilidade Social; Inquéritos Epidemiológicos; Estudos Transversais

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