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Repercussões da emergência do vírus Zika na saúde da população do estado do Tocantins, 2015 e 2016: estudo descritivo* * Manuscrito originado da dissertação de Mestrado intitulada ‘Repercussões da emergência do vírus Zica na saúde da população do Tocantins/Brasil’, defendida pela autora Meire da Silva Pereira Rodrigues junto ao Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (ISC/UFBA), em 2017.

Repercusiones de la aparición del virus Zika en la salud de la población de Tocantins, Brasil, 2015 e 2016: estudio descriptivo

Resumo

Objetivo

Descrever a ocorrência da febre pelo vírus Zika (ZIKV) e suas complicações no estado do Tocantins e em sua capital, Palmas.

Métodos

Estudo descritivo, utilizando dados dos sistemas de informações em saúde.

Resultados

A incidência de casos notificados de febre pelo ZIKV, em 2015 e 2016, foi de 295,2/100 mil e 411,1/100 mil habitantes na população geral, e de 5,9/mil e 27,8/mil nascidos vivos em gestantes, respectivamente. Maiores riscos ocorreram em mulheres, nas idades de 20-39 anos, nos municípios das regiões central e noroeste do estado, durante os meses mais quentes (fevereiro e março). A incidência de microcefalia relacionada à infecção pelo ZIKV na gestação foi de 0,06/mil nascidos vivos. Foi confirmado um caso de síndrome de Guillain-Barré decorrente da infecção pelo ZIKV.

Conclusão

A febre pelo ZIKV atingiu o Tocantins intensamente, embora seus desfechos adversos tenham sido menos frequentes que em outros estados.

Zika vírus; Infecção por Zika vírus; Epidemias; Microcefalia; Epidemiologia Descritiva

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