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Ofidismo no Tocantins: análise ecológica de determinantes e áreas de risco, 2007-2015 * * Artigo derivado de dissertação de Mestrado de Shirley Barbosa Feitosa, intitulada ‘Perfil epidemiológico das pessoas acometidas por acidentes ofídicos e seus determinantes no Tocantins’, defendida junto ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 2017.

Ofidismo en Tocantins: análisis ecológico de determinantes y áreas de riesgo, 2007- 2015

Resumo

Objetivo

Investigar o perfil dos casos de acidentes ofídicos, seus determinantes e áreas de risco no estado do Tocantins.

Métodos

Estudo ecológico, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do período 2007-2015. Empregou-se regressão linear múltipla e os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis.

Resultados

Foram notificados 7.764 acidentes ofídicos (incidência de 62,1/100 mil habitantes; letalidade de 0,5%). As variáveis associadas ao ofidismo foram densidade demográfica (Coef.=1,36 – IC95% 0,72;1,99), trabalho agropecuário (Coef.=0,02 – IC95% 0,01;0,03), índice de desenvolvimento humano municipal (Coef.=2,99 – IC95% 0,60;5,38), área cultivada de mandioca (Coef.=8,49 – IC95% 1,66;15,32), população indígena (Coef.=0,02 – IC95% 0,00;0,04), proporção de população analfabeta (Coef.=4,70 – IC95% 0,61;8,79) e população empregada (Coef.=3,00 – IC95% 0,93;5,06), que explicaram 64,48% da variação. As áreas de alto risco foram as regiões de saúde Amor Perfeito, Cantão, Cerrado Tocantins Araguaia e Médio Norte Araguaia.

Conclusão

Aspectos socioeconômicos e demográficos municipais associaram-se ao ofidismo.

Mordeduras de Serpentes; Estudos Ecológicos; Perfil de Saúde; Zona de Risco

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