Há 6 ou 7 meses pouco mais ou menos, fugiu um mulato muito escuro por nome ‘Gaudino, filho do Sertão do Pernambuco’ com os sinais seguintes, cheio do corpo e de estatura ordinária cabelo acaboclado, e fala a moda do Sertão de Pernambuco, ‘sabe ler, escrever, levou vestido camisa e ceroulas de algodão, e juntamente uma trouxa de roupa branca furtada, a qual havia logo vestir para intimar ser forro’; quem o descobrir avisando na rua dos Pescadores, n. 87, receberá boa gratificação. (1830Jornal do Commercio . (1830, 2 de julho). p. 4., p. 4, grifo do autor) |
50$000 réis de gratificação se dá a quem apreender ‘um pardo de nome Marcelino’, que anda fugido desde o dia 7 de setembro do ano p.p; com os sinais seguintes: magro, rosto comprido, estatura ordinária, ‘sabe ler e escrever, muito pernóstico no falar, é aprendiz do ofício de marceneiro’, quem dele souber e o apreender pode ir a rua detrás do Hospício, n. 77, ou na rua Direita, n. 34, que se lhe gratificará. (1832aJornal do Commercio . (1832a, 13 de abril). Supl., supl., grifo do autor) |
Fugiu no último dia do mês de novembro do corrente ano, de uma fazenda da panha, ‘um escravo por nome Francisco, é carpinteiro, filho de Pernambuco, andava de corrente ao pé’, tem na mão esquerda o dedo imediato o grande direito que não dobra, e no pé esquerdo o dedo ao pé do mínimo lhe falta. ‘Dizem que sabe ler e escrever, porque há pouco se havia comprado’; quem o pegar e levar na panha na fazenda do Comendador Plácido, ou na rua de São Pedro da Cidade Nova, n. 20, receberá Alviçaras (1832bJornal do Commercio . (1832b, 18 de dezembro). p. 4., p. 4, grifo do autor). |
No dia 22 do corrente mês fugiu da casa da rua da Quitanda, n. 169, ‘um pardo filho de Minas’, de estatura muito baixa, é reforçado, ‘cor muito clara, pode passar por branco, tem os cabelos corridos pretos e muito finos’; terá de idade pouco mais ou menos 17 anos, roubou em outro vinte moedas de 6$400 e mais algumas peças miúdas, e em prata trinta e oito pesos espanhóis, e também moedas miúdas de metal e 200$000 réis em notas de banco para mais; levou vestido dois pares de calças, uma de brim branco e outra preta, e jaqueta do mesmo; porém como leva dinheiro pode já ter mudado de traje; quem o levar a casa acima mencionada, receberá de alviçaras 100$000 réis, ‘adverte-se que sabe ler e escrever’(1833Jornal do Commercio . (1833, 24 de setembro). p. 4., p. 4, grifo do autor). |
Cinquenta mil réis de gratificação a quem levar a seu senhor, na rua Direita, n. 93, o escravo por nome Fernando, crioulo, filho da Bahia, que tem de idade 26 a 28 anos, de boa estatura e bem feito, ‘é oficial de carpinteiro e sabe ler e escrever’: desapareceu no dia 12 do corrente, levando vestidas calças de riscado, camisa branca fina e chapéu de pelo, o qual se julga se inculcará por forro e desde já, se protesta contra quem o recolher em sua casa, etc. (1839aJornal do Commercio . (1839a, 15 de janeiro). p. 4, p. 4, grifo do autor). |
Fugiu, em 11 de dezembro de 1838, ao capitão mor Antonio José Afonso Guimarães, ora residente na cidade do Rio de Janeiro, na rua Direita, n. 3, um seu escravo pardo de nome José Francisco, de idade de 28 a 30 anos, natural de Pernambuco, ‘perito oficial de carpinteiro, que também trabalha de marceneiro’, com os sinais seguintes: claro, magro, pouca barba, estatura ordinária, dentes limados, fala descansada, anda calçado, sabe ler, escrever e contar, trabalhava nas obras do Sr. Aguiar, no Largo do Machado, nesta cidade e consta que ‘se inculcava liberto’ [...](1839aJornal do Commercio . (1839a, 15 de janeiro). p. 4, p. 4, grifo do autor). |