Resumo: O artigo discute sobre os espaços de formação do trabalhador de Minas Gerais, problematizando as iniciativas de escolarização propostas pelos legisladores, donos de fábricas e lideranças operárias, no final do século XIX e início do XX. Para isso, toma como fonte a legislação educacional, os relatórios dos inspetores de ensino, os Anais e os jornais de circulação no Estado. A análise tomou como referência elementos presentes nas abordagens renovadas da história política, na perspectiva da história cultural. As propostas de ensino profissional, desenvolvidas nos grupos escolares, bem como as iniciativas de escolarização das fábricas e das escolas operárias evidenciaram que a formação dos trabalhadores foi assumida numa perspectiva disciplinadora e como elemento fundante da cidadania.
Palavras-chave:
ensino profissional; escolarização; educação do trabalhador