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POR QUE A "MODA BRASILEIRA" QUER SER GLOBAL? DESIGUALDADE DAS TROCAS SIMBÓLICAS MUNDIAIS E ETHOS DOS ATORES DA MODA NACIONAL

WHY DOES "BRAZILIAN FASHION" WANT TO BE GLOBAL? INEQUALITIES IN INTERNATIONAL SYMBOLIC EXCHANGES AND THE ETHOS OF THE AGENTS OF NATIONAL FASHION

Resumo

Embora o principal mercado da moda brasileira se localize em território nacional, nos últimos anos um conjunto de agentes privados e públicos tem estabelecido iniciativas para a consagração global da moda do país. Em grande medida, isso é levado a cabo a partir da ideia de brasilidade usada como valor simbólico no mercado mundial de moda, junto ao qual, no entanto, os atores da moda do país buscam legitimá-la como fenômeno global. Por meio de informações oriundas de extensa pesquisa de campo realizada na área de moda no Brasil e na Europa, o artigo busca compreender os empréstimos desiguais de legitimidade entre os atores da moda brasileira e as agências da moda historicamente consagrada. Analisa também as motivações e razões pelas quais a moda do país busca ser global, atentando tanto à dinâmica desigual das trocas econômico-simbólicas mundiais quanto ao ethos dos atores envolvidos na empreitada global da moda brasileira.

Palavras-chave
Moda brasileira; Trocas simbólicas mundiais; Globalidade e diversidade; Ethos dos agentes da moda; Pesquisa de campo multissituada

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