Este artigo tem como objetivo investigar como Caio Fernando Abreu simultaneamente constrói, representa e esfacela a ideia de identidades sexuais monolíticas em seu romance Onde andará Dulce Veiga? (1990). Usando ferramentas analíticas advindas da narratologia e dos estudos de gênero, esta leitura do romance de Abreu tenta compreender o papel dos entrecruzamentos culturais no que diz respeito aos modos de narração disruptivos no que tange às noções preconcebidas de identidade nacional/sexual brasileira.
Caio Fernando Abreu; Onde andará Dulce Veiga?; ambivalência sexual; literatura brasileira