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Que bom te ver viva: vozes femininas reivindicando uma outra história

Que bom te ver viva: female voices demanding another history

O direito de determinar o significado da ditadura militar no Brasil tem sido o centro de uma pol êmica envolvendo membros da esquerda militante e do regime militar. A linguagem usada pelos dois grupos constantemente se revolve em torno de imagens míticas de "heróis", "vítimas" ou "para o bem do povo". Este ensaio discute o filme Que bom te ver viva, de Lúcia Murat, que traz uma nova perspectiva para esse debate. Tendo como ponto de partida o testemunho de oito ex-prisioneiras políticas, o filme procura responder a pergunta "Como sobrevivemos?". O ensaio discute como o filme constrói quadros de memória que vão al ém daqueles tidos como representativos.

ditadura militar; mulheres; violência; livre-arbítrio; tortura; memoria


Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, Programa de Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília (UnB) Programa de Pós-Graduação em Literatura, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Universidade de Brasília , ICC Sul, Ala B, Sobreloja, sala B1-8, Campus Universitário Darcy Ribeiro , CEP 70910-900 – Brasília/DF – Brasil, Tel.: 55 61 3107-7213 - Brasília - DF - Brazil
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