resumo
Situada em relação à problematização pós-moderna do conhecimento histórico, a prosa memorialística, mesmo se transformada em arte, tem sido descrita em relação à memória, mais que em relação à história. Baseado em um criticismo biográfico e histórico, este artigo pretende discutir a presença dos contos de fadas nos escritos de Pedro Nava sobre suas memórias de infância em Baú de ossos (1972) e expor como esses relatos são estruturados pelos discursos autobiográfico e ficcional.
Palavras-chave:
conto de fadas; história; memória; Pedro Nava