resumo
Hilda Hilst e Georges Bataille foram autores que desafiaram constantemente os limites éticos e estéticos em seu fazer literário. Neste artigo, tomando a imagem do sol - cara a Bataille -, que tem em si a ideia da transgressão e do interdito, queremos pensar em que medida a atividade literária oscila entre romper os pactos socialmente impostos e preservá-los na medida de sua responsabilidade para com o leitor. No limite, esta ética vertiginosa do escritor estaria de acordo com a experiência do impossível, proposta por Bataille.
Palavras-chave:
transgressão; interdito; impossível; ética