Resumo:
O artigo explora a pertinência filológica, o sentido e as questões da “bandeira das Luzes” “com os nomes de Petrarca, Erasmo, Voltaire” que Nietzsche afirma querer “levar adiante” em Humano, demasiado humano (I, §26). Ele procura fazer surgir a coerência tipológica de um homem das Luzes herdeiro do Renascimento, fundado sobre a ideia de uma mobilidade tanto nacional, social, quanto literária e filosófica. Nietzsche se inscreve nessa “história monumental” dos “espíritos livres”, filósofos-poetas, “libertadores” anti-escolásticos e reformadores de seu tempo, esboçando a figura do “bom europeu”.
Palavras-chave:
Voltaire; Petrarca; Erasmo; Loucura; Bom europeu; Espírito livre.