Resumo
Este artigo analisa as quatro primeiras partes do trabalho de Foucault Nietzsche, a genealogia, a história (1971), demonstrando que há três ênfases elaboradas sobre o procedimento genealógico. Elas são determinantes da própria práxis genealógica do pensador francês. Proponho dois momentos de análise: uma retomada e uma avaliação de aspectos da “leitura” que Foucault faz da genealogia para, a partir deste parti pris: desenvolver a consequência mais importante: ao substituir o corpo como instinto pelo sujeito como função, a genealogia foucaultiana encontra sua originalidade como genealogia de corpos históricos.
Palavras-chave
genealogia; história; corpos; origem