Resumo
A história do encontro entre Nietzsche e Dom Pedro II, outrora anedoticamente difundida por Elisabeth Förster-Nietzsche, tem sido, ao longo de mais de um século, alimentada pela nossa historiografia (por historiadores como Oliveira Lima e José Murilo de Carvalho), pela crítica literária (seja pelo modernista Alceu Amoroso Lima e o simbolista Tristão da Cunha) e a imprensa diária e periódica, nacional e estrangeira. Nesse sentido, este artigo visa a discutir as causas e as consequências políticas dessa longa história para a recepção brasileira do pensamento de Nietzsche.
Palavras-chave
Nietzsche; Brasil; recepção; D. Pedro II