Objetivo:
Verificar habilidades comunicativas em crianças com diplegia espástica.
Métodos
: Participaram deste estudo 20 indivíduos, 10 crianças pré-escolares com diplegia espástica e 10 típicas, pareadas quanto ao gênero, idade mental e nível socioeconômico. Os procedimentos de avaliação foram: entrevista com os pais;Stanford-Binet; Gross Motor Function Classification System;Observação do Comportamento Comunicativo; Teste de Vocabulário por Imagem Peabody; Teste de Screening de Desenvolvimento Denver II; e Inventário de Desenvolvimento de Habilidades Comunicativas MacArthur. O tratamento estatístico foi realizado por meio dos valores de média, mediana, valor mínimo e valor máximo, e a utilização dos testes Teste t de Student: Teste de Mann-Whitney e Teste t Pareado.
Resultados
: Os indivíduos com diplegia espástica, quando comparados aos seus pares, de mesma idade mental, não apresentaram diferenças significativas em relação ao vocabulário expressivo e receptivo, habilidades motora fino-adaptativas, pessoal-social e linguagem. A área motora grossa foi a mais prejudicada nos indivíduos com paralisia cerebral do tipo diplegia espásticaem relação às crianças com desenvolvimento típico. A participação em procedimentos de intervenção e o pareamento dos participantes pela idade mental pode ter aproximado o desempenho entre os grupos.
Conclusão
: Não houve diferença estatisticamente significativa na comparação entre os grupos, demonstrando habilidades comunicativas adequadas, embora o grupo experimental não tenha se comportado de forma homogênea.
Paralisia Cerebral; Linguagem Infantil; Desenvolvimento Infantil Pré-escolar; Transtornos da Linguagem Comunicação