OBJETIVO:
Verificar a influência do Padrão Facial nas funções orofaciais (FOF) e na qualidade de vida (QV), e a relação entre elas em indivíduos com deformidades dentofaciais (DDF).
MÉTODOS:
Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Participaram 36 indivíduos entre 18 e 40 anos de idade, distribuídos em 3 grupos: Padrão I (n=12), Padrão II (n=12) e Padrão III (n=12), sendo 7 mulheres e 5 homens. As FOF foram avaliadas pelo protocolo MBGR e a QV foi aplicado o questionário Oral Health Impact Profile (OHIP-14). Para as comparações entre as FOF e os Padrões Faciais, foi aplicado o teste de Kruskal-Wallis, e para a correlação entre Padrão Facial e QV, o coeficiente de correlação de Spearman, considerando nível de significância de 5%.
RESULTADOS:
Houve diferença significativa (p<0,05) ao comparar os Padrões Faciais I e II, e os Padrões I e III, não tendo sido encontrada diferença entre os Padrões II e III, tanto para o OHIP-14 como para o MBGR. Verificou-se correlação linear significativa (r=0,666; p<0,05) entre o MBGR e o OHIP-14, demonstrando que quanto piores as FOF, pior também a QV.
CONCLUSÃO:
O Padrão Facial influenciou o desempenho das FOF e a QV em indivíduos com DDF, com maior ocorrência de alterações para os Padrões Faciais II e III.
Descritores
Fonoaudiologia; Má Oclusão; Sistema Estomatognático; Mastigação; Respiração; Qualidade de Vida