OBJETIVO:
Comparar os achados nasoendoscópicos relacionados ao gap velofaríngeo entre pacientes com fissura labiopalatina operados do palato pela técnica de Furlow (F) e aqueles operados pela de Von Langenbeck (vL) que permaneceram com insuficiência velofaríngea (IVF).
MÉTODOS:
Os dados analisados foram coletados do banco de gravações de exames de nasoendoscopia da instituição. A amostra foi constituída por 70 gravações de nasoendoscopia obtidas de 22 pacientes operados do palato pela técnica de F e de 48 pela de vL, que permaneceram com IVF e que foram submetidos à nasoendoscopia para definição de conduta para correção da IVF, entre as idades de 5e 15 anos (média: 8 anos). As imagens foram editadas em sequência aleatória em um DVD e julgadas por três fonoaudiólogas experientes quanto ao movimento e deslocamento do véu palatino; ao movimento e descolamento das paredes laterais da faringe; ao movimento e deslocamento da parede posterior da faringe; à ocorrência da prega de Passavant e ao tamanho e tipo do gap velofaríngeo.
RESULTADOS:
Os resultados quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F versus vL) não foram estatisticamente significantes.
CONCLUSÃO:
A técnica cirúrgica utilizada na palatoplastia primária não foi relevante para determinar diferença no tamanho do gap velofaríngeo para os pacientes que permaneceram com IVF.
Fissura Palatina; Insuficiência Velofaríngea; Fala; Avaliação; Cirurgia Geral