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Potencial evocado auditivo de estado estável em crianças e adolescentes com perda auditiva neurossensorial de grau severo e profundo e descendente

Objetivo

Verificar a correlação entre os limiares eletrofisiológicos obtidos no Potencial Evocado Auditivo de Estado Estável (PEAEE) e os limiares comportamentais obtidos com audiometria tonal liminar, em crianças e adolescentes com perda auditiva neurossensorial de grau severo e profundo e perda auditiva de configuração descendente.

Métodos

Foram avaliados 20 indivíduos, de ambos os gêneros, com idades entre 5 e 15 anos, distribuídos nos seguintes grupos: 10 indivíduos com perda auditiva neurossensorial descendente (GD) e 10 indivíduos com perda auditiva neurossensorial horizontal de grau severo e profundo (GS). Os indivíduos foram submetidos à audiometria tonal liminar, logoaudiometria, medidas de imitância acústica e ao potencial evocado auditivo de estado estável, nas frequências de 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 4000 Hz.

Resultados

No grupo com perda descendente, a correlação foi de 0,68 a 0,94 e no grupo com perda auditiva de grau severo e profundo, a correlação foi de 0,59 a 0,86. As diferenças médias do limiar do PEAEE e do limiar da audiometria situaram-se entre 1,4 e 7,5 dB no grupo com perda descendente e entre -0,40 e -8,5 dB, no grupo com perda auditiva de grau severo e profundo.

Conclusão

Houve correlação positiva entre os limiares eletrofisiológicos e comportamentais nos grupos de crianças e adolescentes com perda auditiva neurossensorial horizontal de grau severo e profundo e descendente.

Potenciais evocados auditivos; Audição; Perda auditiva; Criança; Adolescente


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