Resumo:
Este texto reflexivo propõe discutir a cultura como termo polissêmico e intrínseco à vida dos seres humanos e para o desenvolvimento de quaisquer sociedades. Reflete sobre a racionalidade neoliberal atrelada ao modo social de produção capitalista que afeta a economia e a política. Mas também, a produção de sentidos, os desejos e as formas de se relacionar com o mundo, impactando diretamente as atividades humanas, os cotidianos e a realidade que nos cerca. Assim, tem-se a intenção de provocar e questionar, a partir de uma perspectiva crítica, como a terapia ocupacional pode se articular na busca por construir possibilidades de cuidado, emancipação, participação e cidadania de sujeitos-coletivos múltiplos. Defende-se que terapeutas ocupacionais que assumem o compromisso ético político de lidar diretamente com as demandas culturais e sociais, sobretudo a partir de uma perspectiva crítica, são capazes de criar coletivamente e potencializar movimentos de resistência contra hegemônicas.
Palavras-chave:
Cultura; Terapia Ocupacional; Políticas Públicas; Neoliberalismo