RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS:
Apesar de resultados solidificados sobre as estratégias de gestão da dor em neonatologia, faz-se necessário identificar e explorar as barreiras que dificultam a atenção à dor e a implementação na prática assistencial das evidências científicas amplamente difundidas na literatura. O objetivo deste estudo foi descrever as barreiras encontradas pelos profissionais de saúde de uma unidade de terapia intensiva neonatal em relação ao manuseio, avaliação e tratamento da dor de recém-nascidos.
MÉTODOS:
Estudo descritivo exploratório, quantitativo, realizado em uma maternidade do município do Rio de Janeiro. Participaram 42 técnicos de enfermagem, 22 enfermeiros, 20 médicos e 2 fisioterapeutas. Foi realizada uma entrevista utilizando-se um formulário para coleta de dados e estes foram analisados com uso de estatística descritiva.
RESULTADOS:
Entre as barreiras encontradas destacam-se a ausência de treinamento sobre dor neonatal, a não utilização de escalas, ausência de rotina e protocolos para o tratamento da dor e a necessidade de maior segurança para a avaliação e o tratamento da dor. Observou-se, também, que existe uma lacuna entre o conhecimento e a prática assistencial na unidade.
CONCLUSÃO:
A identificação dessas barreiras torna-se essencial para que se busquem estratégias fundamentadas na transferência de conhecimento para vencer os obstáculos e melhorar a assistência prestada aos recém-nascidos na unidade de terapia intensiva neonatal.
Descritores:
Dor; Recém-nascido; Unidades de terapia intensiva neonatal