Acessibilidade / Reportar erro

A fonoaudiologia na formação do jornalista: resultados de uma proposta de atuação

RESUMO

Objetivo

apresentar e avaliar o efeito de uma proposta de intervenção fonoaudiológica com foco na comunicação profissional, para alunos de graduação em jornalismo.

Métodos

Vinte e três participaram, como sujeitos, 23 estudantes de jornalismo. A intervenção fonoaudiológica foi dividida em oito encontros, com duração de quatro horas cada, e a avaliação do desempenho comunicativo dos alunos foi feita por 75 juízes telespectadores. A avaliação dos momentos antes e depois da intervenção foi realizada por meio de análise de vídeos e dividida em aspectos do corpo, da fala, emocionais e de interpretação.

Resultados

a maioria (91,3%) dos alunos apresentou desempenho comunicativo melhor no vídeo após intervenção, de acordo com os juízes. Os parâmetros relacionados aos aspectos emocionais e de interpretação foram os que tiveram mais características citadas positivamente nos vídeos após intervenção.

Conclusão

o programa de intervenção fonoaudiológica para comunicação profissional televisiva promoveu melhora no desempenho comunicativo da maioria dos alunos de jornalismo da amostra pesquisada. Os aspectos que os juízes mais referiram para justificar a melhora foram os relacionados à interpretação/emocional, em primeiro lugar, seguidos pelos aspectos da fala e do corpo.

Palavras chave:
Estudo de intervenção; Voz; Comunicação; Jornalismo; Fonoaudiologia

ABSTRACT

Purpose

To present and evaluate the effect of a speech-language pathology (SLP) intervention proposal focused on professional communication for undergraduate students of journalism.

Methods

The study sample consisted of 23 journalism students. The SLP intervention was held in eight four-hour meetings, and evaluation of the students' communicative performance was conducted by 75 viewer judges. Pre- and post-intervention assessments were performed through analysis of videos considering the body, speech, emotion and interpretation aspects.

Results

According to the judges, most (91.3%) of the students showed better communicative performance on video after the intervention. The parameters associated with the emotion and interpretation aspect showed the largest number of positive characteristics mentioned on the post-intervention videos.

Conclusion

The SLP intervention program for professional television communication improved the communicative performance of most journalism students in the study sample. The aspects referred the most by the judges to justify this improvement were associated with emotion and interpretation followed by speech and body.

Keywords:
Intervention study; Voice; Communication; Journalism; Speech, language, and hearing sciences

INTRODUÇÃO

A televisão (TV), embora não tenha suprimido a influência do rádio e, atualmente, dispute seu espaço com a internet, ainda é um dos veículos de comunicação mais influentes e o telejornalismo, ao mesmo tempo em que contribui na construção da realidade social, é influenciado e construído pela sociedade(11 Frazão SM, Brasil A. A participação do telespectador na produção da notícia em telejornal: transformação do processo noticioso e da rotina profissional. Braz Journ Res. 2013;9(2):112-29.,22 Brasil AC. O ensino de telejornalismo na era digital: a cobertura dos telejornais universitários na internet. In: Anais do 10º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. 2012 Nov; Curitiba. Curitiba: SBPJOR; 2012. 1-19.). As recentes mudanças provocadas pelas novas tecnologias de comunicação têm introduzido modificações significativas na produção da notícia, hoje concebida e narrada por uma conversa jornalística de cotidianidade familiar reconhecida pelos espectadores(33 Coutinho I. Lógicas de produção do real no telejornal: a incorporação do público como legitimador do conhecimento oferecido nos telenoticiários. In: Gomes IMM. Televisão e Realidade. Salvador: EDUFBA; 2009. p. 105-24.). Permitem geração e multiplicação de conteúdos informativos simultâneos e exigem que os repórteres e apresentadores de telejornais estejam preparados para produzir um conteúdo diferenciado(44 Ahva L, Pantti M. Proximity as a journalistic keyword in the digital era: A study on the “Closeness” of amateur news images. Digital Journalism. 2014;2(3):322-33.,55 Becker B. Todos juntos e misturados, mas cada um no seu quadrado: um estudo do RJTV 1a Edição e do parceiro do RJ 1. Galáxia. 2012;24:77-88.).

O trabalho fonoaudiológico nas emissoras de televisão tem privilegiado a preparação da comunicação dos telejornalistas para os mais diversos produtos(66 Penteado RZ, Pechula MR. Expressividade na formação de jornalistas: contribuições da fonoaudiologia no contexto educacional. Âncora. 2017;4(2):131-51.). Há mais de quatro décadas, a fonoaudiologia tem desenvolvido um trabalho dinâmico de aprimoramento, em relação à expressividade desses profissionais(66 Penteado RZ, Pechula MR. Expressividade na formação de jornalistas: contribuições da fonoaudiologia no contexto educacional. Âncora. 2017;4(2):131-51.,77 Santos TD, Pedrosa V, Behlau M. Comparação dos atendimentos fonoaudiológicos virtual e presencial em profissionais do telejornalismo. Rev. CEFAC. 2015 Mar-Abr;17(2):385-95.), pois trata-se de uma demanda em crescente transformação.

Da mesma forma, tem sido cada vez mais notória a inserção da fonoaudiologia nos cursos de formação técnica para profissionais de TV. Por outro lado, os alunos de Jornalismo de hoje nasceram na era da conectividade e cresceram imersos na tecnologia. Estão à vontade com a aprendizagem just-in-time. Aprendem o que for necessário, quando, e só quando, for necessário(88 Figueiredo AD. A Geração 2.0 e os Novos Saberes. In: Seminário ‘Papel dos Media’ das Jornadas “Cá Fora Também se Aprende”; 2009 Jun 15; Brasília: Conselho Nacional de Educação; 2009.). É uma geração que carece de um trabalho com foco na comunicação profissional que invista em treinamento e experimentações práticas(99 Gunasekaran N, Boominathan P, Seethapathy J. Voice needs and voice demands of professional newsreaders in Southern India. J Voice. 2015;09(1):756-20. PMid:26452618.,1010 Franca MC. A comparison of vocal demands with vocal performance among classroom student teachers. J Commun Disord. 2013;46(1):111-23. http://dx.doi.org/10.1016/j.jcomdis.2012.11.001. PMid:23218408.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jcomdis.2012...
), fato que justifica a concepção de uma intervenção fonoaudiológica melhor desenhada para este público. O objetivo deste trabalho foi apresentar e avaliar o efeito de uma proposta de intervenção com foco na comunicação profissional, para alunos de graduação em jornalismo. A hipótese é de que a intervenção fonoaudiológica com conteúdo prático no exercício profissional dos telejornalistas promova melhora em sua performance comunicativa.

MÉTODO

Participaram da pesquisa Vinte e três alunos, 11 homens e 12 mulheres, com idades entre 18 e 21 anos, estudantes de jornalismo de uma universidade pública da cidade de São Paulo.

A intervenção foi dividida em oito encontros semanais, com duração de quatro horas cada, no total de 32 horas (Quadro 1). Em todos os encontros, foi realizado, antes da atividade prática, aquecimento vocal com exercícios de ajuste respiratório, de relaxamento e ajuste postural, de aquecimento vocal e articulatório.

Quadro 1
Descrição dos oito encontros que compuseram a intervenção

Para a avaliação da intervenção, os alunos gravaram um trecho de texto jornalístico de televisão, extraído dos arquivos de roteiro de um telejornal nacional de uma emissora de TV de São Paulo. O texto esteve disponível para leitura na tela do computador de marca Acer Aspire, em powerpoint (modo apresentação), fonte calibri corpo, com tamanho 32, caixa alta. A primeira gravação, antes do início da intervenção, foi realizada com uma câmera digital da marca Sony Cyber-Shot (modelo DSC-W730), em sala de aula silenciosa. No momento da gravação, os alunos foram orientados a ficar em pé, em frente ao computador, a uma distância de 1,20 metros da tela, para possibilitar o enquadramento fechado e meio plano(1111 Gerbase C. Cinema - primeiro filme descobrindo, fazendo, pensando. São Paulo: Editora Artes e Ofício; 2012.), a fim de avaliar a expressividade corporal no momento da gravação.

A segunda gravação ocorreu no final do último encontro. Novamente, os alunos foram chamados, um a um, para gravar o mesmo texto, seguindo os mesmos procedimentos utilizados no momento antes da intervenção. Ambas as gravações apresentaram qualidade de imagem e som satisfatórias. Todos os sujeitos da pesquisa estavam em boas condições de saúde nos respectivos dias das gravações.

A avaliação do material coletado foi realizada por 75 juízes telespectadores com mais de 25 anos de idade e de ambos os sexos. Os juízes foram selecionados com base no perfil da audiência televisiva, que revela que os telespectadores que passam mais horas em frente à TV são de ambos os sexos, sendo 37% com idade acima de 50 anos e 31% entre 25 e 49 anos* * IBOPE Online. Brasileiros passam mais tempo em frente à TV. 2014. Publicado em 22/01/2014 [acessado 27/07/2015] disponível em http://www.ibope.com.br/pt-br/noticias/Paginas/Brasileiros-passam-mais-tempo-em-frente-a-TV.aspx , faixa etária esta que representa 79% dos telespectadores que usam a TV para se informar** ** SECOM - Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Pesquisa Brasileira de Mídia 2015: Hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Brasília, DF: 2015. [acesso 23/01/2016] disponível em: http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf . A avaliação dos juízes contou com 23 pares de vídeos (combinação da gravação antes e depois da intervenção) e foi realizada por meio da aplicação de um instrumento com duas questões de múltipla escolha e três categorias diferentes na questão 2: aspectos do corpo; aspectos da fala; e aspectos emocionais e de interpretação (Figura 1).

Figura 1
Instrumento com questões de múltipla escolha utilizado pelos telespectadores na avaliação dos vídeos de antes e depois da intervenção

Os vídeos dos alunos de antes e depois da intervenção foram randomizados e editado aos pares, como forma de estratégia que impossibilitasse aos juízes a identificação de quais eram os momentos antes ou depois da intervenção. Para a análise estatística dos dados, foi selecionado o teste Qui-quadrado de Pearson e assumiu-se um nível de significância de 5%.

O estudo foi e aprovado pelo Comitê de Ética da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sob o nº CAAE 39280514.3.0000.5482. Todos os sujeitos (alunos e juízes) participantes do estudo foram voluntários e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE.

RESULTADOS

De acordo com os resultados, 91,3% dos estudantes apresentaram melhor desempenho depois da intervenção fonoaudiológica (p<0,001) (Tabela 1).

Tabela 1
Comparação entre as gravações dos alunos antes (pré) e depois (pós) da intervenção fonoaudiológica, segundo juízes telespectadores

Na análise agrupada dos 23 sujeitos, ao se comparar os momentos de antes e depois da intervenção fonoaudiológica, observou-se que o momento de depois apresentou melhora (86,0% (n = 1498) versus 14% (n = 238); X2 = 886,6 - p<0,001).

Os resultados apontaram, ainda, a melhora em todos os três aspectos avaliados, quanto à comparação entre os momentos antes e depois da intervenção, com a proximidade entre o momento após a intervenção e a interação entre os aspectos do corpo, da fala, emocionais e de interpretação (Figura 2).

Figura 2
Análise de correspondência entre os momentos pré e pós intervenção e os aspectos do corpo, da fala, emocionais e de interpretação. Dimensão 1 está relacionada ao momento do vídeo (pré e pós intervenção). Dimensão 2 revela a aproximação dos aspectos versus o desempenho

DISCUSSÃO

Para contar uma boa história e conseguir interagir com o telespectador é preciso articular bem o corpo, a fala e a interpretação para transmitir a ideia com emoção(1212 Cotes C, Kyrillos LR. Expressividade no telejornalismo: novas perspectivas. In: Oliveira IB, Almeida AA, Raize T, Behlau M. Atuação fonoaudiológica em voz profissional. São Paulo: GEN; 2011. p. 75-97.). Na Figura 1, observa-se maior correspondência entre os aspectos do corpo, da fala e dos emocionais e de interpretação nos vídeos após intervenção, indicando que os alunos, depois de passarem pela intervenção, conseguiram integrar as questões de corpo, fala, emocionais e de interpretação, para a construção da história jornalística.

Ainda de acordo com a análise estatística, os aspectos do corpo que se destacaram como justificativa para a melhora no vídeo de depois da intervenção foram a relação entre movimentação corporal e gestos com o quesito mais natural e a relação entre postura corporal com os quesitos mais confiante e mais seguro.

Com os novos formatos jornalísticos e a criação de notícias como uma história tecida para o público(11 Frazão SM, Brasil A. A participação do telespectador na produção da notícia em telejornal: transformação do processo noticioso e da rotina profissional. Braz Journ Res. 2013;9(2):112-29.), o corpo e os braços passam a fazer parte da história, inclusive, para estabelecer uma relação maior com a realidade cotidiana. Por esta razão, a comunicação não verbal e os gestos foram trabalhados o tempo todo durante a intervenção, com discussões sobre as novas possibilidades de postura corporal, de movimentação dos braços e de formas de expressão facial.

A proposta de intervenção descrita na presente pesquisa levou em conta a geração dos futuros jornalistas e também privilegiou uma atuação prática e focada na preparação dos alunos jornalistas para novas demandas jornalísticas. Trata-se, portanto, de um programa de intervenção que teve a preocupação de apresentar e experimentar, de forma integrada, a expressividade, interligando os aspectos da comunicação verbal, não verbal e vocal.

O trabalho consolidado da fonoaudiologia dentro das emissoras por si respalda e justifica a atuação do fonoaudiólogo junto a futuros jornalistas. Já existem universidades brasileiras que oferecem disciplinas teórico/práticas para o aperfeiçoamento da comunicação desses futuros profissionais. Estas disciplinas são ministradas por fonoaudiólogos e mantêm um foco bastante prático, para proporcionar o desenvolvimento do aluno com maior autonomia comunicativa, não apenas no âmbito acadêmico, mas, também, na vida profissional(66 Penteado RZ, Pechula MR. Expressividade na formação de jornalistas: contribuições da fonoaudiologia no contexto educacional. Âncora. 2017;4(2):131-51.,1313 Dias M. O novo telejornalismo e o desafio das práticas de ensino em sala de aula. Rio de Janeiro: Ed. Novas Edições Acadêmicas; 2015.,1414 Oliveira GC. Fonoaudiologia e formação profissional em rádio e televisão: uma relação produtiva. Distúrb Comun. 2013;25(2):293-6.).

A presente pesquisa apresentou resultados significativamente positivos, que apontaram para a melhora integrada dos aspectos corporais, de fala e dos emocionais e de interpretação. A intervenção fonoaudiológica com aluno de jornalismo é interessante, à medida que intercede na formação e consolida as demandas presentes nas novas diretrizes curriculares do curso de jornalismo, ou seja, a formação do profissional aliando teoria e prática*** *** Ministério Da Educação (MEC) Resolução No 1 de 27 de Setembro de 2013. Institui as diretrizes curriculares nacionais para o curso de graduação em jornalismo, bacharelado e dá outras providências. Brasília. [acesso 16/02/2016] disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=14242-rces001-13&category_slug=setembro-2013-pdf&Itemid=30192 .

Sugere-se, em futuros trabalhos, a separação dos sujeitos em grupos experimental e controle, fato declarado, aqui, como uma limitação deste estudo.

Outros estudos se fazem necessários, a fim de subsidiar os avanços nas interfaces entre fonoaudiologia e jornalismo.

CONCLUSÃO

A intervenção fonoaudiológica direcionada para a comunicação profissional televisiva promoveu a melhora na performance comunicativa da maioria dos alunos de graduação de jornalismo, segundo os juízes telespectadores. A melhora no desempenho dos alunos no vídeo após intervenção foi justificada de forma integrada pelos aspectos do corpo, da fala, emocionais e de interpretação.

REFERÊNCIAS

  • 1
    Frazão SM, Brasil A. A participação do telespectador na produção da notícia em telejornal: transformação do processo noticioso e da rotina profissional. Braz Journ Res. 2013;9(2):112-29.
  • 2
    Brasil AC. O ensino de telejornalismo na era digital: a cobertura dos telejornais universitários na internet. In: Anais do 10º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. 2012 Nov; Curitiba. Curitiba: SBPJOR; 2012. 1-19.
  • 3
    Coutinho I. Lógicas de produção do real no telejornal: a incorporação do público como legitimador do conhecimento oferecido nos telenoticiários. In: Gomes IMM. Televisão e Realidade. Salvador: EDUFBA; 2009. p. 105-24.
  • 4
    Ahva L, Pantti M. Proximity as a journalistic keyword in the digital era: A study on the “Closeness” of amateur news images. Digital Journalism. 2014;2(3):322-33.
  • 5
    Becker B. Todos juntos e misturados, mas cada um no seu quadrado: um estudo do RJTV 1a Edição e do parceiro do RJ 1. Galáxia. 2012;24:77-88.
  • 6
    Penteado RZ, Pechula MR. Expressividade na formação de jornalistas: contribuições da fonoaudiologia no contexto educacional. Âncora. 2017;4(2):131-51.
  • 7
    Santos TD, Pedrosa V, Behlau M. Comparação dos atendimentos fonoaudiológicos virtual e presencial em profissionais do telejornalismo. Rev. CEFAC. 2015 Mar-Abr;17(2):385-95.
  • 8
    Figueiredo AD. A Geração 2.0 e os Novos Saberes. In: Seminário ‘Papel dos Media’ das Jornadas “Cá Fora Também se Aprende”; 2009 Jun 15; Brasília: Conselho Nacional de Educação; 2009.
  • 9
    Gunasekaran N, Boominathan P, Seethapathy J. Voice needs and voice demands of professional newsreaders in Southern India. J Voice. 2015;09(1):756-20. PMid:26452618.
  • 10
    Franca MC. A comparison of vocal demands with vocal performance among classroom student teachers. J Commun Disord. 2013;46(1):111-23. http://dx.doi.org/10.1016/j.jcomdis.2012.11.001 PMid:23218408.
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.jcomdis.2012.11.001
  • 11
    Gerbase C. Cinema - primeiro filme descobrindo, fazendo, pensando. São Paulo: Editora Artes e Ofício; 2012.
  • 12
    Cotes C, Kyrillos LR. Expressividade no telejornalismo: novas perspectivas. In: Oliveira IB, Almeida AA, Raize T, Behlau M. Atuação fonoaudiológica em voz profissional. São Paulo: GEN; 2011. p. 75-97.
  • 13
    Dias M. O novo telejornalismo e o desafio das práticas de ensino em sala de aula. Rio de Janeiro: Ed. Novas Edições Acadêmicas; 2015.
  • 14
    Oliveira GC. Fonoaudiologia e formação profissional em rádio e televisão: uma relação produtiva. Distúrb Comun. 2013;25(2):293-6.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    5 Dez 2019
  • Data do Fascículo
    2019

Histórico

  • Recebido
    14 Ago 2019
  • Aceito
    25 Set 2019
Academia Brasileira de Audiologia Rua Itapeva, 202, conjunto 61, CEP 01332-000, Tel.: (11) 3253-8711, Fax: (11) 3253-8473 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: revista@audiologiabrasil.org.br